fotografia: filipe sousa | 25 janeiro 2020 |
FRENTE A FRENTE
Nada podeis contra o amor.
Contra a cor da folhagem,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
-e é tão pouco.
Eugénio de Andrade, «Até Amanhã» (1951-1956), in Poesia e Prosa (1940-1980), 2ª ed. Limiar, Porto, s.d., p. 75.
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