Não a vendo nem a remendo. Dou-a a quem doer.»
Alexandre O'Neill, «Seixos» in Poesias Completas (As horas já de números vestidas, 1981), 3ª ed., Assírio & Alvim, Lisboa, 2002, p. 451.
«Não te ataques com os atacadores dos outros.
Deixa a cada sapato a sua marcha e a sua direcção.
O mesmo deves fazer com os açaimos.
E com os botões.»
Alexandre O'Neill, «Sentenças delirantes dum poeta para si próprio em tempo de cabeças pensantes» in Poesias Completas (A saca de orelhas, 1979), 3ª ed., Assírio & Alvim, Lisboa, 2002, p. 368.
fotografia: filipe sousa | 5 junho 2019 |
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