«-Conheço treze maneiras de contar a minha vida. Hoje, escolho a sétima, por amor ao número sete, que é também o do gato: o gato tem sete vidas, e para conhecer a sétima tem pois que morrer seis vidas. Há quem diga que os gatos têm nove vidas, mas a versão segundo a qual eles têm sete parece-me superior, porque se trata de um número cabalístico: o das sete portas, das sete chaves, cuja última abre o paraíso terrestre.» Hugo Pratt, O Desejo de Ser Inútil, Memórias e Reflexões (Le Désir D'Être Inutile - Souvenirs et Refléxions, 1991), trad. António Sabler, Relógio d'Água Editores, Lisboa, 2005, p.17.
fotografia: pedro sousa | 27 setembro 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.