Arrábida

TARDE FERIDA

Que mar a pique
ou luz,
ausente e quente,
na boca tão intensa
que fere a tarde?

Eugénio de Andrade, «Coração do Dia» (1956-1958), in Poesia e Prosa (1940-1980), 2ª ed. Limiar, Porto, s.d., p. 89.

fotografia: filipe sousa | 27 março 2016


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